Guia de profissões
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PUBLICIDADE E PROPAGANDA
O consumo de produtos e serviços se deve, em grande parte, à estratégia de divulgação adotada pelas empresas e instituições para despertar o interesse das pessoas. Para isso, o profissional de e usa técnicas para criar e manter a boa imagem de produtos, serviços, empresas e pessoas. Ele trabalha com texto, sons e imagens. Tem de pesquisar muito sobre público-alvo, adequada e formas de abordagem, estratégias de venda e de contato com o cliente. "Por ser uma das variáveis que movimenta a economia, a tem um importante papel", afirma Paulo Gregoraci, presidente da agência W/Brasil, de São Paulo. "A rotina é dura. São muitas reuniões internas e com clientes e veículos de comunicação. Procuramos ter hora para chegar, mas nunca sabemos quando vamos sair do trabalho. O mercado é agitado e concorrido e o clima na agência reflete bastante isso. Quando o concorrente de um cliente lança uma campanha, por exemplo, precisamos bolar, com muita agilidade, uma estratégia de combate", explica Gregoraci. O reconhecimento na área vem quando, além de ser comentada, uma campanha cumpre seu objetivo: estabelecer a marca ou elevar as vendas. O trabalho se divide em um tripé: atendimento (quem faz o meio de campo entre a agência e os interesses e as metas do cliente); criação (que bola as peças publicitárias); e (que define o público-alvo, o meio de comunicação, o veículo, o dia e horário da divulgação - em caso de TV ou rádio - ou quais títulos de revista ou jornal em que as peças serão publicadas).
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O mercado de trabalho
O mercado de publicidade e propaganda está estável para obacharel. A área de criação sofre retração, pois é bastante concorrida e está saturada de profissionais. A parte de marketing está em ascensão. "Quem trabalha com comunicação para o mercado e com os novos meios e ambientes de comunicação e bases tecnológicas pode atuar em vários tipos de agências de comunicação, nos departamentos de marketing e comunicação de empresas em geral, em jornais e revistas, além dos fornecedores de produtos e serviços, como consultorias, institutos de pesquisa, produtoras de som e imagem, gráficas, empresas de web e organizadoras de eventos", diz Luiz Fernando Garcia, diretor nacional da graduação em Comunicação Social da ESPM. As maiores agências estão concentradas em São Paulo, mas grandes empresas vêm expandindo seus negócios para outras regiões brasileiras e, com isso, abrindo mercados para agências de publicidade, sobretudo no Nordeste e no Centro-Oeste. O interior paulista também é promissor, uma vez que a região tem grande participação na economia do país.Já o mercado de trabalho para o tecnólogo está atrelado às áreas de atuação para as quais são produzidas a publicidade. O segmento gráfico, por exemplo, está em baixa por causa do preço do papel. Quanto ao cinema, depende da liberação de verbas para a produção nacional. "Como é uma área operacional, e não de criação, é preciso que os setores que contratam o serviço estejam em alta. Mas, no geral, está estável, pois há trabalho sempre para o produtor publicitário", diz Sidinei Tadeu Almeida dos Santos Guarda coordenador do curso tecnológico da Faculdade Drummond, em São Paulo (SP). Segundo ele, o tecnólogo encontra trabalho em rádios, canais de TV a cabo, ONGs, agências de publicidade e de eventos. São Paulo oferece as melhores oportunidades. "O Rio de Janeiro também é aquecido, pois conta com a Rede Globo e seus associados, que sempre apresentam demanda de trabalho", finaliza Sidinei.
O curso
Há muitos cursos de bacharelado em todo o país. A teoria e a prática estão intimamente ligadas. A graduação é focada em , ambiente promocional, moda, esporte, cultura, varejo e internet. Disciplinas como fotografia, redação publicitária e computação gráfica fornecem as técnicas de criação. O aluno também é treinado nas diversas linguagens da – política, comercial e institucional. Matérias das áreas de e economia complementam currículo. É importante, por exemplo, saber como montar uma planilha de custos. As escolas costumam exigir um trabalho de conclusão. Na maioria delas, o curso de é uma habilitação do bacharelado em .Duração média: quatro anos.
Outros nomes: Comun. (public. e prop.); Comun. (public.);Comun. e Mkt. (public. e prop.); Comun. Merc. (promoção emerchandising); Comun. Soc. (gestão da comun. int.: public.e prop.); Comun. Soc. (prop. e mkt.); Comun. Soc. (prop. epublic.); Comun. Soc. (public. e mkt.); Comun. Soc. (public.e prop. com ênf. em mkt.); Comun. Soc. (public. e prop.);Comun. Soc. (public.); Comun. Soc. (public., prop. com ênf.em mkt.); Comun. Soc. (public., prop. e mkt.); Prop. e Mkt.;Prop., Public. e Criação (prop.); Public. (prop. e mkt.); Public.(public. e prop.); Public., Prop. e Mkt.
O curso tecnológico começa com disciplinas teóricas, nas quais o aluno vê fundamentos de comunicação, ética e língua portuguesa. A partir do segundo semestre entram as específicas, como criação publicitária, multi , planejamento de campanhas publicitárias e relações mercadológicas. É nessa etapa que o estudante aprende a trabalhar com as diversas s, como jornais, rádio e internet. A parte de produção é realizada em laboratórios especializados.
Duração média: dois anos.
Outros nomes: Comun. Institucional (public. e prop.); Criaçãoe Prod. Publicitária.
O que você pode fazer